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DICAS TECA: ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE – MÉTODOS USUAIS

#ParaTodosVerem Imagem gráfica de um casal: homem cego, com óculos escuros e bengala na mão direita é orientado por uma mulher. Estando ambos com os braços dados. No lado esquerdo da imagem, os dizeres: “Dicas Teca: Orientação e Mobilidade”.

Hoje, nosso “Dicas Teca!” falaremos sobre Orientação e Mobilidade (OM), sabe o que é?

Orientação e Mobilidade é uma atividade motora e pode ser definida como um processo amplo e flexível, composto por um conjunto de capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais e por um elenco de técnicas apropriadas e específicas, que permitem ao seu usuário conhecer, relacionar-se e deslocar-se de forma (in)dependente e natural nas mais diversas estruturas, espaços e situações do ambiente.

A aprendizagem e uso da Orientação e Mobilidade pode trazer ao indivíduo muitos benefícios para sua qualidade e estilo de vida, desde sua fase infantil e até a adulta, como independência, segurança, autoconfiança, integração, contato social, privacidade, oportunidade de trabalho, conhecimento real dos objetos, ambientes físicos e eventos sociais, condicionamento físico, entre outros.

As estratégias e recursos mais utilizados na Orientação e Mobilidade são o guia-humano, a autoproteção, a bengala e o cão-guia.

1. Método dependente de locomoção: é empregado quando a pessoa com deficiência visual:

a) está, momentânea ou permanentemente, impossibilitada física, psicológica ou socialmente de utilizar a bengala;

b) está na fase inicial da aprendizagem das técnicas de OM e da locomoção independente;

c) encontra-se em situações nas quais somente o uso da bengala não é recomendado ou, então, em condições eventuais como, por exemplo, travessia de uma rua movimentada, estrago ou extravio da bengala, acomodação em cinema ou teatro.

Este método é usado quando o guia é hábil e conhecedor das estratégias, a condição imediata de locomoção segura e eficiente no espaço e favorece, a ela, a captação de informações sobre este ambiente.

O guia-humano deve ser considerado apenas como uma extensão dos sentidos tátil e cinestésico do indivíduo, com exceção na sua atuação na fase infantil porque ele tem também a função de apresentar e nomear o mundo e seus objetos para a criança.

2. Método de autoproteção: permitem ao indivíduo cego o deslocamento autônomo dentro de um espaço conhecido, não assegurando a detecção de mudanças de níveis no ambiente. Com a utilização da própria mão e antebraço, o indivíduo aprende a realizar a proteção do seu rosto, porção superior e porção inferior do seu tronco em relação a possíveis obstáculos, acidentes e perigos.

3. Método de Locomoção Independente Com o Uso da Bengala: a bengala longa, símbolo universal da deficiência visual, identifica seu usuário como portador de cegueira ou visão subnormal, podendo ser considerada um auxílio e sinalizador efetivo e eficiente de locomoção independente.

Combinada com as técnicas específicas de mobilidade e as do seu funcionamento, a bengala representa para uma pessoa com deficiência visual, entre outros benefícios, a extensão dos seus sentidos tátil e cinestésico, segurança, proteção e meio informativo sobre a natureza e condições do solo e de alguns obstáculos do ambiente.

4. Método de Locomoção Independente Com o Auxílio do Cão-Guia: o cão guia representa outro recurso de OM, mas exige do seu usuário idade própria, conhecimentos prévios de OM e condições para a realização dos cuidados e manutenção da sobrevivência, saúde e higiene do cão. O uso deste recurso não é recomendado para crianças, pois a tendência para brincadeiras com este animal é intensa nesta fase e a criança tem dificuldade para entender que o cão está ao seu lado para desenvolver um trabalho de orientação e facilitação da sua mobilidade e não para brincar.

E aí, conte para nós qual método mais utiliza no seu dia a dia?

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