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MÃE E FILHO UMA RELAÇÃO DE AMOR E PARCERIA… A DEFICIÊNCIA É APENAS DETALHE!

#ParaTodosVerem Giselle (mãe) e Filipe (filho) fazendo Rapel na Floresta Amazônica.

Hoje é o Dia das mães e a Teca Comemora é muito especial, pois vamos contar a história de uma mamãe muito especial.

Sra. Giselle Celina Chaves de Oliveira, 54 (cinquenta e quatro) anos, psicóloga de formação, mas nos últimos 20 (vinte) anos atua como esteticista.

É mãe de dois filhos do seu primeiro casamento, Filipe e Guilherme, que me apoiam em tudo, bem como seu atual esposo Luiz Paulo.

Filipe é seu filho mais velho, hoje com 32 anos, jornalista de um grande Jornal de SP, um filho que é um amigo, um parceiro, confidente, enfim possuem uma relação muito especial… Ele a conhece pela respiração e ela a ele.

Giselle percebeu que existia algo diferente com Filipe antes dos médicos, porém eles achavam que era exagero de mãe de primeira viagem, pois tinha apenas 22 (vinte e dois) anos… Até que um dia a pediatra deu um encaminhamento e no retorno ela ficou muito sem graça, pois Filipe estava com 11 (onze) graus de miopia, mas a mesma sentia que tinha algo a mais.

“Os anos passaram e Filipe era muito tímido, se relacionava pouco com as crianças na escolinha, levantaram a suspeita de autismo, troquei de escolinha”

Todos os semestres Filipe passava pelo oftalmologista para acompanhar seu grau, pois desde os seus 1 (um) ano e 8 (oito) meses já fazia uso de óculos. Aos sete anos, ao retornar ao médico este estava em uma cirurgia, o que foi proposto a Sra. Giselle uma consulta com um doutor em Retinologia. Ali foi seu maior susto, pois recebeu a confirmação que existiam manchas na retina de Filipe.

Deu-se início aos exames no qual recebeu o diagnóstico de Retnose Pigmentar e o Prognóstico de cegueira antes dos 10anos.

“Chorei um ano inteiro… Chorava imaginando um futuro muito sombrio para ele, ou melhor, ausência de futuro. O que ele poderia ser ou fazer, qual o grau de dependência? Seria Feliz? Muitas perguntas sem respostas ou as piores possíveis”

Certa noite Giselle ao assistir o Jornal Nacional, viu uma reportagem de um cego que fazia enduro a cavalo e tinha ganhado um cavalo de um Shake Árabe. Ela entrou em contato com a Rede Globo e pediu o contato do rapaz, passando um dia inteiro conversando com ele.

“Ele me disse a importância que a mãe dele teve em todo processo dele ser um homem feliz, independente e realizado profissionalmente. Disse que ele ficou cego num dia e no outro ela não deixou a peteca cair e eu disse para ele, vou pegar a minha do chão que faz tempo que ela caiu. Desse dia em diante parei de chorar e pude olhar para o futuro com olhos mais amigáveis.

Passei por todas as fases que uma pessoa passa quando recebe a notícia de uma doença sem cura, passei pela negação, pelos porquês, até chegar a aceitação e arregaçar as mangas e ver o que podemos fazer para viver da melhor maneira possível”.

Ao longo desse processor surgiram alguns tratamentos alternativos, caíram em algumas “ciladas”, mas quem não recorreria, não é mesmo?

“Hoje estamos calejados, mas não podemos criticar quem escolher percorrer o caminho que caminhamos… Podemos alertar mas quem pode acalmar um coração diante de um diagnostico difícil?”

Hoje, a relação entre Giselle e Filipe pode ser resumida em parceria, amizade e muito amor… A deficiência? É apenas um detalhe!

“O Filipe hoje trabalha e meus medos em relação ao futuro se mostraram infundados, ele e um profissional respeitado na sua área, já fez várias viagens internacionais sozinho, faz academia, e muitas vezes me salva financeiramente, como nesta época de Pandemia que estamos vivendo.

SÓ POSSO SER GRATA A DEUS POR TUDO!”

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Que história linda de superação dessa mãe, não é verdade?

A busca do conhecimento foi necessária, pois pode superar seus medos, seus anseios em relação ao seu filho.

Desejamos a todas as mamães um Feliz Dia 🙂

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